Histórico

A Biblioteca do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí foi instalada e inaugurada no dia 30 de dezembro de 1985, em Sessão Extraordinária e Solene deste Egrégio Tribunal, passando a denominar-se “Biblioteca Des. Cristino Castelo Branco”.

No ano de 2014, após implementação de projeto de revitalização, a Biblioteca adquiriu novo mobiliário e equipamentos, buscando com isso se adequar às suas atuais necessidades funcionais (de layout e de mobiliário), de forma a proporcionar um ambiente mais agradável e estimulante para a permanência dos usuários no recinto, bem assim se adequar às exigências legais de segurança do patrimônio documental, como também de acessibilidade, conforme preceitua a Lei nº 10.098/2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos à promoção de acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, ratificada pela Justiça Eleitoral, através da Resolução TSE nº 23.381/2012, a qual institui o Programa de Acessibilidade destinado ao eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida, e da Resolução CNJ n.º 114/2010, alterada pela Resolução CNJ n.º 132/2011.


Biografia do Des. Cristino Castelo Branco:

O Desembargador Cristino Castelo Branco nasceu em Teresina em 24 de julho de 1892 e faleceu no Rio de Janeiro em 25 de fevereiro de 1983. Filho de Joaquim Ferreira Castelo Branco e Adelina Couto Castelo Branco.

Foi um homem público de muito destaque na sociedade teresinense. Advogado, formado pela Faculdade de Direito de Recife-Pernambuco. Foi professor de Direito Civil da Faculdade de Direito do Piauí, Diretor-Geral da Instrução Pública do Piauí no Governo de Matias Olímpio e Joca Pires, Desembargador e Presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Procurador dos Feitos da Fazenda do Estado, Procurador-Geral do Estado e Membro do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí.

Destacou-se, também, como escritor, jurista, jornalista, poeta e crítico literário. Foi membro da Academia Piauiense de Letras e professor de francês do Liceu Piauiense, da Escola Normal e Juiz de Direito de São Bernardo e Brejo no Maranhão. Homem profundamente religioso foi casado com Dona Dulcília Santana Castelo Branco com quem teve oito filhos. Bibliografia: “Codificação Processual” (1920); “Homens que Iluminam” (1946); “Frases e Notas” (1957); “Sonetos” (1962); “Escritos de Vário Assunto” (1968); “Razões de Advogado”; “Pareceres de Procurador-Geral”; “Decisões Judiciárias”. Foi incluído na “Antologia de Sonetos Piauienses” (1972), de Félix Aires e na “Antologia Poética Piauiense” (1998), organizada por J. Miguel de Matos. Comentário: Prosa límpida e harmoniosa, produto natural do bom gosto, cultura e magnífica vernaculidade. (Eugênio Gomes, in “Trechos da Crítica Literária”. Notícias Acadêmicas, nº 25, janeiro de 1988).