Conhecida simplesmente como BI, a novidade tecnológica constitui-se de um conjunto de técnicas e ferramentas para auxiliar na transformação de dados brutos em informações significativas e úteis para a análise de gestão, abrangendo o processo de coleta dos dados, organização, análise, compartilhamento e monitoramento das informações que oferecerão suporte a gestão de negócios.

Ela permite o acompanhamento e o monitoramento de informações orçamentárias, administrativas e estratégicas. Com poucos cliques, a ferramenta disponibiliza todo o conteúdo necessário para o gerenciamento de dados, por meio de painéis customizáveis em níveis estratégicos, táticos e operacionais.

Além do TRE-PI, a inovação vem sendo usada pelos Regionais de Goiás, onde foi desenvolvida pelo Laboratório de Inovações daquele tribunal, e ainda pelos TREs de Mato Grosso e de Roraima. Os Regionais de Minas Gerais e da Bahia também vem realizando estudos para implantação do BI.

Ao longo da última semana de fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sediou três painéis abordando o uso do BI no trabalho com estatísticas processuais, gestão de documentos no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e monitoramento de multas eleitorais no sistema de Cadastro Nacional de Eleitores (ELO).

A Secretaria de Modernização, Gestão Estratégica e Socioambiental do TSE espera que os painéis instalados, além de organizar informações e depurar a base de dados de cada sistema alvo dos trabalhos, também possam identificar gargalos que estejam dificultando ações de planejamento, e ao final possibilitar o aprimoramento da gestão administrativa mediante o compartilhamento e o cruzamento de dados, fazendo com que informações e decisões sejam mais ágeis e eficientes, com o compartilhamento dessa expertise entre todos os órgãos da Justiça Eleitoral, atuando como um catalisador de soluções.

A Justiça Eleitoral produz e disponibiliza uma grande quantidade de dados. O desafio é fazer com que essas informações sejam amigáveis e que se comuniquem. O BI busca harmonizar os dados existentes nos sistemas das instituições, gerando informações objetivas para a tomada de decisões que poderão ser personalizadas e customizadas para cada realidade.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, em 2020, por meio da Resolução nº 333/2020, que os tribunais devem destacar dados estatísticos em seus portais por meio de ferramentas de Bussiness Intelligence.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral com adaptações do Serviço de Imprensa e Comunicação Social – IMCOS/TRE-PI

Arte: FGV