Servidoras Justiça Eleitoral falam de igualdade no mês da Mulher

Histórias de liderança baseadas em competência e dedicação se destacam na Justiça Eleitoral

Histórias de liderança baseadas em competência e dedicação se destacam na Justiça Eleitoral

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda-feira, 8 de março, a Justiça Eleitoral divulga histórias de servidoras e colaboradoras que ajudam a desenvolver essa justiça especializada, além de apontar os desafios na igualdade de gênero no ambiente de trabalho institucional.

Igualdade é o tema da primeira entrevista da série “Mulheres Debatem”, ação promovida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o mês da Mulher. A cada sexta-feira, sempre às 15h, no canal do TSE no YouTube, importantes personalidades femininas do Brasil debaterão temas diversos.

Ana Karinne Siqueira, analista e coordenadora de Soluções Corporativas da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE (STI/TSE), lembra quando entrou em uma reunião externa representando o chefe, em 2020, e os cerca de dez servidores homens de outros órgãos públicos não conseguiram esconder o espanto. “Pensei: eles devem estar se perguntando o que esta moça está fazendo aqui”, conta sorrindo.

A “moça” não titubeou. Posicionou-se de forma firme, mas delicada, mostrou todo o seu conhecimento sobre o tema tecnológico que estavam discutindo e, como sempre, a Justiça Eleitoral foi muito bem representada. “É pela postura e pelo conhecimento que a mulher ganha cada vez mais seu espaço”, diz a servidora que tem 25 anos de casa.

Karinne convive desde a década de 1990, quando se formou em Processamento de Dados, em um universo de trabalho ainda muito masculino até hoje. Na sua turma da Faculdade, dos cerca de 20 estudantes, somente quatro eram mulheres. E atualmente, no TSE, essa maioria masculina se faz presente. Ela comanda o setor há seis anos e lidera uma equipe de 66 pessoas, das quais 52 são homens.

Para ela, o segredo de uma mulher liderar é o mesmo que ela usou para se posicionar na reunião contada acima, ou seja, ter conhecimento na área, saber se impor, ter atitudes firmes e saber enfrentar os desafios com tranquilidade.

Para Ana Siqueira, na questão da igualdade, não há diferença alguma entre lidar com servidor, servidora, colaborador ou colaboradora. “A turma é igualitária quanto à condução dos processos, pois todos têm um objetivo a cumprir”, diz a servidora.

A STI conta ainda com mais uma mulher entre os cinco coordenadores: Grace Porto, que lidera a coordenadoria de Gestão de TI. O TSE conta com 884 servidores ativos, sendo a 48%) formada por mulheres. Há 180 cargos de chefia no Tribunal e as mulheres ocupam 73 deles.

“Sororidade” na busca por igualdade

Para a servidora Eliane Alves, falar de igualdade de gênero é muito importante, mas ela questiona como fica essa questão entre pessoas do mesmo gênero. “Algumas mulheres têm dificuldades de promover outras mulheres, só por pensar que aquela mulher pode um dia querer ter um filho e pode vir a ter que se ausentar do trabalho para cuidar da criança, por exemplo. Como podemos falar em igualdade com esse pensamento?”. Eliane cita esse fato para explicar que ainda falta “sororidade” entre as mulheres.

O termo é usado para estimular o apoio entre as mulheres. A palavra vem do latim “soror”, que significa irmã ou irmandade. Na opinião de Eliane, a meta deve ser sempre a igualdade, “Precisamos dar passos mais largos para a igualdade nos ambientes coletivos e em especial no local de trabalho, onde as pessoas passam boa parte do seu dia”, afirma.

Eliane é lotada na Secretaria de Gestão de Pessoas do TSE e sempre participa de ações sociais da Justiça Eleitoral que contribuem para o crescimento dos colaboradores como o “Programa de Educação Solidária”, em que voluntários são responsáveis por ministrar aulas e oficinas sobre diversos temas.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral com adaptações do Serviço de Imprensa e Comunicação Social – IMCOS/TRE-PI.

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