Justiça Eleitoral participa de pesquisa sobre produtividade e bem-estar no teletrabalho em Oxford

O objetivo é avaliar intervenções comportamentais para aumentar produtividade e bem-estar de servidores e servidoras

O objetivo é avaliar intervenções comportamentais para aumentar produtividade e bem-estar de ser...

A Justiça Eleitoral firmou parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, para realização de pesquisa que avaliará a efetividade de intervenções comportamentais para aumentar a produtividade e o bem-estar de servidores públicos durante o trabalho remoto.

Essas intervenções comportamentais são sugestões de pequenas ações que a própria pessoa pode realizar para experimentar aplicar em sua rotina e com isso gerar novos comportamentos que, neste caso, serão direcionados para seu bem-estar, qualidade de vida no trabalho, gestão do tempo, entre outros.

A pesquisa será realizada em duas fases: piloto e experimental. A primeira etapa - piloto -  já vem sendo realizada desde a última segunda-feira (31), contando com a participação de 86 servidores e servidoras indicados pelas unidades do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que receberam o link do ambiente da Universidade no qual respondem a um questionário on-line.

Esta etapa inicial tem o objetivo de checar a viabilidade de implementação, computar o poder estatístico e melhorar as perguntas e as hipóteses do estudo formuladas e terá duração de oito semanas, ou seja, prosseguirá até a penúltima semana de julho/2021.

Neste período, a Universidade de Oxford pretende coletar informações baseline (linha de base do projeto, que significa um ponto de partida muito bem definido), além de gerar insights generalizáveis para a fase experimental.

A segunda fase engloba ações práticas e a previsão é que seja ampliada a todos os servidores e servidoras em agosto deste ano.

Resultados de estudo observacional (Duke Remote Work Survey - Pesquisa Duque de Trabalho Remoto), realizado em 2020 no Reino Unido, durante a pandemia, mostraram que o tempo gasto com trabalho improdutivo (relacionado à falta de autocontrole) e a falta de interações sociais (relacionada à socialização nas Organizações) foram os maiores desafios citados pelos servidores públicos em trabalho remoto.

O trabalho agora será realizado apenas em instituições públicas e, até o momento, o experimento encontra-se em curso em pelo menos cinco países (Brasil, Chile, Colômbia, Israel e Reino Unido). No nosso País, além da Sede da Justiça Eleitoral, participam também o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério da Economia.

Segundo a Secretaria de Gestão de Pessoas do TSE, a Justiça Eleitoral tem muito a ganhar como protagonista desse levantamento de informações pois, como produto final, além da produção de artigo acadêmico que avalia os resultados da pesquisa, será entregue a essa Justiça Especializada um relatório de políticas com recomendações e insights realizáveis, a partir de evidências rigorosamente obtidas.

Baseada nesse estudo, a SGP poderá fazer propostas que melhorem a experiência de trabalho dos magistrados, procuradores, servidores, requisitados, terceirizados e estagiários que integram seu corpo funcional, personalizando mais ainda as ofertas de produtos e serviços destinados aos eleitores e eleitoras, alinhados com o planejamento estratégico de cada tribunal.

A parceria também representa uma interação da Justiça Eleitoral brasileira com um dos mais antigos e renomados centros de produção de conhecimento do mundo, a  Universidade de Oxford, constituindo-se numa oportunidade de troca e compartilhamento de conhecimentos, ideias e lições aprendidas.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral com adaptações do Serviço de Imprensa e Comunicação Social - IMCOS/TRE-PI.

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